Depois de uma emocionante oitavas de final contra o americano Brett Simpson, onde conseguiu a virada a 30 segundos do fim da bateria, a bola da vez era o astro Dane Reynolds, já derrotado por Medina no round "no loser". Dane tem um dos estilos de surf mais apreciados pelos especatdores, mas o fato é que sua variação de manobras não consegue prevalecer em competições oficiais do mesmo modo e frequencia com que são vistas em suas belas sessões de free surf, geralmente realizadas no litoral californiano.
Diferentemente de Dane Reynolds, Gabriel Medina é um competidor por natureza, e sempre se supera em momentos de pressão. Medina destruiu as ondas de Trestles e colocou o primeiro adversário do dia na famosa "Kombi", denominação dada à situação em que o surfista fica em combinação precisando de duas notas para superar o oponente. Nas semifinais foi a vez do australiano Adrian Buchan também pagar a "passagem" em entrar na "Kombi" ao ver Medina conseguir o primeiro e único 10,00 de todo o evento.
Na outra semifinal a outra grande revelçaõ mundial do momento, o havaino John John Florence, tinha a oportunidade de vencer o irlandês Glenn Hall e fazer uma final inédita, mostrando para o mundo o poder da nova geração do surf mundial. Surpreendido por Glenn, Florence foi eliminado mesmo com uma nota 9,00, não conseguindo fazer uma segunda onda significativa que lhe daria a vitória.
Com o objetivo de renovar o título brazuca em Trestles, que na edição passada foi vencida pelo seu amigo Miguel Pupo, Medina entrou na água confiante e com todo o apoio da sua família, que estava em peso nas areais. Gabriel não fez os high scores das fases anteriores, mas o suficiente para vencer o Nike Lowers Pro e embarcar com confiança para o Rio de Janeiro, onde disputará a partir do dia 9 o Billabong Rio Pro, etapa WT do circuito mundial.
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