Mineirinho chega a final, mas Taj Burrow conquista a primeira jóia havaiana...

Até que a nova geração se esforçou bastante, mas ninguém foi foi capaz de tirar o título do Reef Hawaiian Pro das mãos do experiente aussie Taj Burrow, sem sombra de dúvidas o surfista com as melhores exibições do evento e que já coloca no bolso a primeira jóia da tríplice coroa havaiana.

Com um grande número de atletas havaianos, a torcida ia ao delírio a cada apresentação de Kekoa Bacalso, Jonh Jonh Florence e Ezekiel Lau, que por sinal conseguiu o primeiro tubo da competição. Porém, a manobra o rendeu uma nota menor que o desejado, sendo desclassificado na mesma bateria em que seu amigo californiano Kolohe Andino avançou. Após o tubo de Ezekiel Lau a porteira abriu, e Taj Burrow, detentor das melhores notas de todo o evento, se sentiu na obrigação de fazer o mesmo. Ruim para os adversários! A partir daí Taj entubou, deu floaters, batidas e sobrou nas finais.

Surfando em casa, John John Florence foi derrotado na semifinal e abriu espaço para o jovem Nat Young chegar à final. Do outro lado, os atletas WT Adam Melling e Adriano de Souza, o Mineirinho, se classificaram em uma bateria que infelizmente o também brazuca Jesse Mendes ficou pelo caminho.

A final foi para a água, Taj Burrow, Nat Young, Adam Melling e Mineirinho entraram dispostos a levantar o caneco. Nat Young sentiu a pressão de estar ao lado de atletas WT e pouco fez na bateria, parecia de fato não estar ali. Melling conseguiu uma nota boa de início, mas logo já foi ultrapassado por Adriano e depois por Taj, que em uma direita enorme fez um floater na junção e conseguiu uma nota supeior a 9,00. Taj só administrou até o final da bateria e viu Adam Melling assumir a segunda posição, deixando Mineirinho em terceiro nesta primeira etapa da tríplice coroa havaiana.

A próxima etapa é o Prime de Sunset Beach, e os motores já estão aquecido.

Jesse Mendes agora é Quiksilver...

O integrante da nova geração do surf brasileiro, Jesse Mendes, natural do Guarujá, agora integra a equipe patrocinada pela Quiksilver. O brazuca de 18 anos de idade se junta a Jeremy Flores, Dane Reynolds, ao mito Kelly Slater e outras promessas do surf na busca por resultados expressivos no circuito mundial.

Depois que Jesse conquistou o terceiro lugar na etapa Prime de Trestles, competição que deu início à chamada "brazilian storm", justamente pela quantidade de brasileiros nas fases finais do evento, ele vem se credenciando a um atleta que logo consiguirá a vaga no WT, assim juntando-se aos seus jovens amigos Gabriel Medina, Miguel Pupo e Alejo Muniz.

A primeira competição de Jesse como surfista do time Quiksilver é o evento Reef Hawaiian Pro, primeira etapa da tríplice coroa havaiana que está sendo disputada essa semana.

ASP divulga calendário 2012 do circuito mundial de surf...

Antes mesmo do término da temporada 2011, que está está sendo encerrada no Hawaii, a ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) já divulgou na última semana o calendário de eventos do circuito mundial de surf para o próximo ano. O orgão máximo do surf confirmou o circuito WT masculino com 11 etapas, e novamente a temporada feminina com 7 etapas e sem nenhuma competição disputada em águas havaianas.

O Brasil continua bem como cenário do circuito, a etapa WT do Rio de Janeiro foi confirmada, assim como 3 etapas do calendário de competições Prime masculina, estas que terão como sede o arquipélago de Fernando de Noronha e as cidades de Saquarema e Imbituba. O "The Search", competição móvel do "circuito dos sonhos", que este ano foi vencida pelo brazuca Gabriel Medina em San Francisco ficará de fora em 2012, isto porque depois de alguns anos a etapa das Ilhas Fiji volta ao calendário. Outra mudança é a promoção do evento Reef Hawaiian Pro ao status Prime, uma vez que a competição O'neill Coldwater Classic de Santa Cruz foi retirada.

A temporada 2012 vai pegar fogo, os eventos preencheram o ano da seguinte maneira:

Calendário WT masculino

Quiksilver Pro Gold Coast - Australia (25 de fevereiro a 7 de março)

Rip Curl Pro Bells Beach - Australia (3 de abril a 14 de abril)

Billabong Rio Pro - Brasil (9 de maio a 20 de maio)

Volcom Fiji Pro - Ilhas Fiji (3 de junho a 16 de junho)

Billabong Pro Jeffreys Bay - África do Sul (11 de julho a 22 de julho)

Billabong Pro Teahupoo - Tahiti (16 de agosto a 27 de agosto)

Quiksilver Pro New York - USA (2 de setembro a 14 de setembro)

Hurley Pro Trestles - USA (15 de setembro a 23 de setembro)

Quiksilver Pro France - França (26 de setembro a 6 de outubro)

Rip Curl Pro Portugal - Portugal (7 de outubro a 17 de outubro)

Billabong Pipe Masters -Hawaii (8 de dezembro a 20 de dezembro)

Calendário WT feminino

Roxy Pro Gold Coast - Australia (25 de fevereiro a 7 de março)

Rip Curl Women's Pro Bells Beach - Australia (3 de abril a 14 de abril)

TSB Bank New Zealand Suf Festival - Nova Zelândia (11 de abril a 15 de abril)

Commonwealth Bank Beachley Classic - Australia (18 de abril a 23 de abril)

Billabong Rio Pro - Brasil (9 de maio a 20 de maio)

Roxy Pro Biarritz - França (9 de julho a 15 de julho)

Nike US Open of Surfing - USA (30 de julho a 5 de agosto)

Calendário Prime masculino

Hang Loose Pro - Brasil (7 de fevereiro a 12 de fevereiro)

Telstra Drug Aware Pro - Australia (19 de março a 25 de março)

Nike Lowers Pro - USA (30 de abril a 5 de maio)

Saquarema Surf Pro International - Brasil (21 de maio a 27 de maio)

Mr. Price Pro Ballito - África do Sul (2 de julho a 9 de julho)

Nike US Open of Surfing - USA (30 de julho a 5 de agosto)

Azores Island Pro - POrtugal (19 de outubro a 24 de outubro)

Super Surf International- Brasil (27 de outubro a 1 de novembro)

S B Reef Hawaiian Pro - Hawaii (14 de novembro a 25 de novembro)

Vans World Cup - Hawaii (26 de novembro a 6 de dezembro)

Hawaii irreconhecível: Haleiwa não apresenta boas ondas para o Reef Hawaiian Pro...

A janela para a disputa da tríplice coroa havaiana já se iniciou no arquipélago mais famoso do mundo e lendário cenário do surf munidial. Entretanto, o Hawaii, sempre reconhecido por suas ótimas condições de onda está desanimando muitos organizadores, atletas e torcedores nesses últimos dias.

A competição 6 estrelas da ASP em Haleiwa, o Reef Hawaiian Pro, já teve sua largada, porém nenhum surfista colocou suas quilhas nas ondas. Uma condição muito pequena de onda está impossibilitando o início das disputas, e a competição já foi adiada por 6 dias consecutivos. Além disso, a previsão para os próximos dias ainda está muito decepcionante para os padrões havaianos. Segundo as previsões o mar continuará pequeno durante todo o fim de semana, com uma pequena melhora somente na segunda-feira, dia 21, assim restanto apenas três dias para a realização de todo o torneio, que tem janela de competição só até dia 23.

Mesmo com uma pequena melhora nas ondas, as condições ainda não estarão as melhores para um surf de alto nível, ou seja, um grande desafio está prestes a atravessar o caminho dos organizadores do evento. Agora é esperar para ver as decisões da direção de prova.

Expectativa no North Shore: vai começar a tríplice coroa havaiana...

Os melhores surfistas do mundo já começam a desembarcar no Hawaii para a temporada de eventos mais quente de todo o circuito mundial de surf profissional, a chamada tríplice coroa havaiana, justamente os últimos três eventos que fecham todo o calendário ASP do ano.

A primeiro deles já começa no próximo sábado, dia 12, com o Reef Hawaiian Pro, competição de status 6 estrelas que será disputada em Haleiwa Ali'i Beach Park. Com as quilhas na água os participantes tentarão tirar o título das mãos do aussie Joel Parkinson, atual campeão do evento e sedento por um título depois do vice-campeonato no WT de San Francisco.

Já o segundo com certeza será o mais importante em termos de competição. Dia 25 de novembro Sunset Beach recebe o torneio Prime do Vans World Cup of Surfing, fundamental para os atletas que ainda pretendem uma vaga no WT da próxima temporada. O campeão desta edição terá a pontuação de 6.500, ou seja, um prato cheio para os surfistas que estão a poucos pontos dos top 32, caso de Willian Cardoso, Thiago Camarão, Jesse Mendes, CJ Hobgood e Travis Logie.

Já para fechar a temporada repleta de sucessos do "circuito dos sonhos", dia 8 de dezembro os melhores do mundo dropam as ondas Pipeline na disputa da etapa WT do Billabong Pipe Masters. A festa no evento está garantida, principalmente porque o título mundial de 2011 já está nas mãos do mito Kelly Slater.

Para rechear mais de atrativos a tríplice coroa havaina, a ASP cedeu um wildcard à atual campeã mundial do circuito feminino. Isso mesmo, a local Carissa Moore entrará nas ondas do quintal de casa para enfrentar os rapazes nos dois primeiros eventos. Show de surf garantido.

Pela 3ª vez consecutiva Kolohe Andino vence um evento 6 estrelas...

Enquanto os brasileiros estão fazendo a festa nos eventos Prime e WT, um certo jovem americano vem voando nas competições do calendário Star Events. O atual garoto de ouro dos EUA é a revelação Kolohe Andino, que agora após faturar o Fantastic Noodles Kangaroo Islands Pro praticamente selou sua vaga na elite do surf masculino do próximo ano. Mais um jovem que se juntará à geração de Gabriel Medina, Miguel Pupo, John John Florence e outros

Kolohe, no mês passado, já havia vencido as competições 6 estrelas de Ubatuba e do Rio de Janeiro, e logo na primeira de categoria semelhante já fora do território brasileiro também conseguiu o título. A etapa australiana de Kangaroo Islands contava também com outras promessas do surf mundial, como o neozeolandês Richard Christie e o também americano Evan Geiselman. Entretanto, nenhum foi capaz de comparar o seu surf ao que Kolohe estava apresentando. Digamos que com até certa facilidade levou o caneco para casa.

Agora Kolohe Andino espera anciosamente as competições da tríplice coroa havaiana para carimbar sua vaga no WT 2012.

Gabriel Medina vence o Rip Curl Pro e carimba o título de Kelly Slater...

Simplesmente assombroso, essa era a definição dada pelos narradores ao presenciar mais uma vitória de Gabriel Medina no WT, a sua segunda em apenas quatro etapas como integrante da elite. Medina já havia vencido o WT de Hossegor, na França, e agora, durante o Rip Curl Pro San Francisco, foi a vez do litoral californiano se render ao surf da revelação brasileira. Entre estas duas etapas, é bom lembrar, que Adriano de Souza, o Mineirinho, venceu o WT de Portugal, assim configurando 3 vitórias brazucas seguidas no circuito mundial, um fato inédito.

O Rip Curl Pro Search San Francisco, até meados da competição, foi o cenário da coroação do mito Kelly Slater, que durante a etapa conquistou seu 11º título mundial. Porém, à exemplo da etapa de Hossegor, um novo encontro estava marcado com Gabriel Medina nas quartas de finais, uma chance para o careca ter sua revanche. Que nada! Gabriel mais uma vez despachou o careca e foi para as semis enfrentar Taylor Knox, o mesmo que na etapa francesa apelidou o brasileiro de "Medina Airlines" e não viu nem a cor do lip das ondas durante a bateria.

Pobre Taylor, parece que o destino dele e de seu compatriota Kelly Slater é sempre atrevessar o caminho do brazuca em sua melhor fase. Mais uma vez Taylor foi escovado por Gabriel, que depois da bateria foi se concentrar para grande a final e ficou torcendo pelo seu amigo Alejo Muniz, que disputava a outra semifinal contra o australiano Joel Parkinson.

A bateria entre Alejo e Parkinson foi acirradíssima, mas Parko usou sua experiência e focou seu surf nas direitas, enquanto Alejo insistiu um bom tempo nas esquerdas, que não estavam proporcionando high scores. Estava então definida a final, Parko e Medina, a experiência contra a juventude de novo no destino do brazuca.

Parko nem teve reação, sem nem entrar na água direito viu em poucos segundos Gabriel dropar uma onda e conseguir uma nota 7,50. Poucos minutos depois Medina pegou outra e deu fortes batidas no lip da onda, espantando o público com a força das manobras e tendo o reconhecimento dos juízes, que lhe deram uma nota 9,00. Parko a partir daí se sentiu muito pressionado e nada pode fazer, parecia que o aussie não estava acreditando no que o moleque estava fazendo.

Gabriel Medina conquista o Rip Curl Pro Search e para muitos já se credencia para a disputa do título mundial na temporada que vem. No pódio, ao lado do premiado Medina, Parko apesar de derrotado não parava de sorrir, parecia que estava contagiado pela coragem do jovem brasileiro, e em poucas palavras fez sua definição: "é um dos mais talentosos que já vi."

Kelly Slater se consagra 11 vezes campeão mundial durante o WT de San Francisco...

A quarta-feira foi repleta de baterias na etapa WT de San Francisco, Califórnia, durante a realização do Rip Culr Pro Search, penúltima etapa do circuito de elite do surf profissional. Mas para um certo competidor o número da etapa pouco importava, ele de fato estava apenas preocupado em vencer duas baterias no evento para sagrar-se pela décima primeira vez campeão mundial. É isso mesmo, o único atleta capaz de tal feito é a maior lenda do surf e principal responsável pela profissionalização do esporte. Estamos sim falando do careca Kelly Slater.

Veja como é o destino, ao vencer a bateria contra o australiano Daniel Ross, Slater conquistou seu título de número 11 justamente no dia em que completa 1 ano da morte do havaiano Andy Irons, o maior adversário de Kelly em toda sua carreira e talvez o único surfista que fez o careca chorar de raiva. Apesar das históricas batalhas travadas entre eles, o respeito entre os mehores surfistas que o mundo já viu era mútuo.

Após o título de Slater o restante do campeonato ficou em segundo plano, mas quem não tem nada a ver com isso voltou a cair na água buscando o troféu da etapa. Mineirinho, que com a vitória de Slater não tinha mais chance de título foi eliminado pelo australiano Kieren Perrow, o mesmo ocorrido com Raoni Monteiro, eliminado pelo compatriota e integrante da nova geração brasileira Alejo Muniz. Por falar em nova geração, os amigos Gabriel Medina e Miguel Pupo também avançaram, e no round 4 farão uma bateria histótica com Kelly, pois poderá ser o confronto do grande campeão mundial com seus sucessores, porque talento para isso não os falta.

Caio Ibelli vence segunda etapa do mundial junior no Rio de Janeiro...

Neste domingo o Brasil fez mais uma vez valer a tradição no surf mundial e colocou mais um jovem em evidência nas competições internacionais. Em meio às etapas finais do circuito mundial junior foi a vez de Caio Ibelli subir ao ponto mais alto do pódio na Praia do Diabo, Rio de Janeiro, que durante a segunda etapa do mundial foi a sede alternativa do Brazil Open of Surfing.

Ainda com uma etapa restante, a da Austrália que será disputada em janeiro, o brazuca Caio Ibelli deu um grande passo para sagrar-se campeão mundial da categoria. Ao vencer as quartas de finais e as semis diante de mais dois brasileiros, Italo Ferreira e Marco Fernandez, respectivamente, ele bateu de frente na final nada a mais nada a menos com o atual campeão mundial junior Jack Fresstone, que estava realmente disposto a renovar seu título.

Com a vitória da segunda etapa e uma quarta de final atingida em Bali, durante a primeira etapa, Caio dividi a liderança do ranking com o australiano Davey Cathels, assim deixando a grande decisão para a etapa australiana.

Na competição feminina a grande vencedora foi a havaiana Leila Hurst, que antes das finais já havia despachado a favorita Dimity Stoyle. Leila ainda foi a responsável pela eliminação da melhor brasileira na competição ao vencer nas semifinais Monik Santos, agora precisando de um ótimo resultado na última etapa parta figurar entre as melhores da categoria. Na grande final Leila conseguiu bons scores e não deu chances à francesa Joanne Defay, que por sinal vem fazendo excelentes resultados nas etapas do mundial junior.

Decisiva etapa WT de San Francisco já está rolando...

Dando continuidade aos eventos na Califórnia agora chegou a vez do Rip Curl Pro Search San Francisco, penúltima etapa WT da temporada e que já pode coroar Kelly Slater como o campeão mundial de 2011, completando assim 11 títulos em sua carreira. Realmente é o maior surfista de todos os tempos, não há o que discutir.

O show de surf já começou, e os únicos que podem ainda tirar o título de Slater é o brazuca Adriano de Souza e australiano Owen Wright. De fato é uma tarefa dífícil, Slater já começou a competição ganhando sua bateria e agora precisa avançar apenas mais uma para a conquista do título. Mas como a chance ainda existe Adriano de Souza resolveu fazer logo o dever de casa e avançar diretamente para o round 3, deixando o compatriota e companheiro de equipe Jadson André para a repescagem.

Já com a cabeça na consolidação no WT, Gabriel Medina também se classificou, infelizmente em uma bateria que também contava com seu amigo Miguel Pupo, que passará pelo round 2 e enfrentará o australiano Kai Otton. Outro que quer estabilizar suas atuações é Alejo Muniz, que recebeu esta semana pranchas novas trazidas pelo bicampeão mundial Mick Fanning. Parece que a mão do campeão deu sorte, em uma bateria com muito vento Alejo achava que já não tinha chance de classificação e pegou uma última onda sem nenhuma pretensão, mas para sua surpresa ao chegar na areia descobriu que uma vaga no round 3 era sua.

O destaque do dia foi a disputa na bateria em que estavam Adrian Buchan, Bede Durbidge e Travis Logie. Para se ter uma ideia, Bede Durbidge fez a melhor nota do dia, um 9,13, e ainda foi superado por Adrian Buchan, que em uma combinação de notas superou o alto score do australiano.

Depois de início difícil no Arpoador, brasileiros dominam as finais do mundial junior...

A janela de competição do Brazil Open of Surfing continua válida para a etapa do mundial junior no Rio de Janeiro. Ondas instáveis tomaram conta da praia do Arpoador e fizeram com que a direção de prova transferisse as atividades para a Praia do Diabo, logo ao lado do Arpoador mas com características de ondas quebrando para a direita, diferentemente do pico sede.

O início do surf brazuca foi conturbado, até meados do round 3 apenas Felipe Toledo havia se classificado, porém ainda caíriam na água Caio Ibelli, Italo Ferreira, Marco Fernandez e Yan Gouveia, filho de Fábio Gouveia, lenda brasileira do surf que já integrou a elite mundial. Felizmente todos venceram suas baterias e avançaram para o round 4, onde o chaveamento acabou por colocar frente a frente Caio Ibelli e Yan Gouveia, dando fim ao caminho de um brasileiro.

Entretanto, antes desse duelo, Felipe Toledo se ganrantiu nas quartas de finais ao vencer sua bateria. Mesmo ocorrido com Marco Fernandez e Italo Ferreira, que literalmente "escovaram" os adversários e não deram chance. Marco venceu o neozeolandês Matt-Lewis Hewitt, campeão de duas etapas Pro Junior na temporada, já Italo acabou com o sonho de Keanu Asing, uma das novas sensações havainas.

A última bateria do dia foi justamente a de Caio Ibelli e Yan Gouveia, confronto extremamte acirrado devido à qualidade dos atletas. Yan saiu na frente e deixou a responsabilidade para cima de Caio, que com a experiência adquirida já nos tempos das competiçoes Groms esperou o melhor momento para dropar em uma onda e conseguir a virada.

Com o fim do round 4 as baterias das quartas de finais já foram definidas, e dos 8 atletas restantes 4 são brasileiros. Apesar do domínio a batalha vai ser dura, ainda continuam na disputa o atual campeão da categoria, Jack Freestone, e o vencedor da primeira etapa do mundial de Bali, Davey Cathels.