Depois das etapas do WCT de Taranaki, Sidney e Rio de Janeiro, as garotas da elite do surf mundial se juntam a aspirantes em busca do título do Swatch Girls Pro France, que será disutado entre os dias 1 e 5 de junho na praia de Les Bourdaines, Hossegor, sul da França. O evento terá status 6 estrelas da ASP e uma premiação de 35.000 dólares.
Surfistas renomadas como Stephanie Gilmore, Sally Fitzgibbons, Coco Ho, Tyler Wright e Sofia Mulanovich certamente terão dificuldades ao bater de frente com promessas que estão dispostas a atrapalhar o caminho das favoritas e alcançar uma posição no ranking da elite. Dentre elas estão as australianas Felicity Palmateer e Philippa Anderson, a suláfricana Bianca Buitendag e a americana Sage Erickson.
A havaiana Coco Ho é patrocinada pela Swatch, também patrocinodora do evento, e agora contará com apoio das recém chegadas ao time Pauline Ado e Courtney Conlogue, que querem fazer bonito vestindo as cores na nova marca parceira.
Certamente o que não faltará no Swatch Girls Pro France é surf de alto nível e mulheres bonitas exibindo todo o charme que está mudando a cara do circuito mundial.
O evento Quiksilver Clasico Mazatlan está pronto para receber talentos emergentes do surf mundial que buscam pontos importantes para entrar nas competições de elite. A competição na Playa Camaron, em Mazatlan, será a primeira da perna de três eventos latino-americanos do calendário ASP na América do Norte, que ainda passará por Puerto Escondido, também no México, e por Punta Roca em El Salvador. Todos eles terão o status 4 estrelas da ASP.
A janela de competição começa dia 1 de junho e se estende até 5 junho, onde os atletas irão buscar a premiação de 85.000 dólares.
Ondas boas de 6 pés marcaram o primeiro dia de competição do SuperSurf World Prime na Praia da Vila, litoral catarinense. Depois da correria com o término da etapa de Saquarema e o início da etapa de Imbituba já no dia seguinte, alguns atletas favoritos não tiveram boas atuações e foram eliminados. Em compensação, surpresas também aconteceram neste dia em que foram disputadas 16 baterias.
Com a cabeça nas estapas do WCT, em que é líder do ranking, Adriano de Souza já foi eliminado. Situação parecida viveram também Heitor Alves, Tanner Gudauskas e Willian Cardoso, que precisavam dos pontos desta competição para disputar as etapas da elite mundial depois do corte do ranking, em setembro.
Como era de se esperar, Jadson André, Jesse Mendes, Raoni Monteiro, o australiano Julian Wilson e o americano Damien Hobgood se clasificaram para a próximo round sem maiores dificuldades. O fato negativo é que logo na primeira bateria do round 2 os três brazucas iram se enfrentar, e um ficará pelo caminho. Outro surfista de destaque é o australiano Yadin Nicol, semifinalista na etapa de Saquarema o aussie parece estar gostando das ondas brasileiras, já que hoje também teve uma atuação impecável e surfou ondas de nota 8,00 e 10,00, a pontuação máxima.
As surpresas ficaram por conta dos jovens brazucas Flávio Nakagima e João Paulo Abreu, e do já experiente Bernardo Pigmeu. Flávio se classificou nos 10 segundos finais na bateria em que Mineirinho foi eliminado, já Pigmeu se classificou fazendo a segunda melhor nota do dia, atrás apenas da onda de Yadin Nicol. Por conta de João Paulo ficou a festa da praia. Local de Imbituba, o jovem fez sua primeira participação em um evento internacional arrancando uma liderança expressiva na bateria que contava com Heitor Alves, Pigmeu e o basco Hodei Collazo.
A fase realmente é boa e o Brasil não pára de sediar etapas do calendário do surf profissional. Depois do WCT do Rio de Janeiro e do WQS de Saquarema, é a vez de Imbituba, litoral de Santa Catarina, receber os atletas para mais uma etapa do WQS com status prime. O evento será o último da perna brasileira de competições que deu muitas alegrias aos torcedores.
O evento que recebeu o nome de SuperSurf World Prime, será realizado entre os dias 31 de maio e 5 de junho na Praia da Vila, localizada a cerca de 96 km de Florianópolis, capital catarinense.
Imbituba era a cidade que por sete anos sediou a etapa WCT do Brasil, que esse ano passou para o Rio de Janeiro, e por esse motivo muitos dos surfistas que se apresentaram nas etapas brasileiras já disputadas esse mês tem participação confirmada, claro por já terem conhecimento do potencial das ondas da Praia da Vila.
Em meio a ondas gigantes, vento forte e muito drama, o australiano Kai Otton derrotou o brazuca local Raoni Monteiro e sagrou-se campeão do Oakley Saquarema Prime, etapa do WQS que é a divisão de acesso da elite mundial.
Depois de pela primeira vez na história dos eventos ASP no Brasil uma competição ter excedido a janela de disputa por motivo de fortes ondulações, o dia destinado às finais ainda traria fortes emoções. Dos três jet skis colocados para auxiliar os atletas, dois quebraram. O fato mais grave quase ocasionou um acidente com a revelaçao do surf brasileiro Gabriel Medina, que tentou acelerar e passar uma série de ondas gigantes que iriam fechar bem a sua frente. O vice campeão Roani Monteiro também teve problemas, ao subir com a prancha no jet ski e ser atingindo por uma onda acabou quebrando uma das quilhas.
Dificuldades a parte, o australiano Kai Otton foi derrotando uma legião de brasileiros, Jesse Mendes nas quartas de finais e Willian Cardoso nas semifinais, este último o atual campeão do evento. Kai se encontrou na final com o brasileiro local de Saquarema Raoni Monteiro, que valorizou muito a conquista do australiano por pegar na primeira onda da bateria uma nota 7,33. Porém com um posicionamento coreto no mar agitado, Kai Otton fechou sua participação na competição com a melhor nota do dia, 8, 60, e o título da etapa WQS do Oakley Saquarema Prime.
O último dia da janela de competição do Oakley Saquarema Prime seria hoje, porém o domingo amanheceu com ondas gigantescas na praia de Itaúna, impossibilitando o término do evento.
Durante a manhã a direção de prova, atletas e os organizadores do evento discutiram a respeito de colocar as pranchas na água, mas pela primeira vez na história dos eventos da ASP no Brasil, uma competição passará do período oficial da janela. Inédito também o fato de que em um mesmo evento houve dois dias adiados por conta da falta de ondas e também um dia pelo excesso de ondulações.
Segundo Willian Cardoso, atual campeão do evento, "claro que todos gostariam de encerrar o campeonato hoje, mas é um desafio pra todo mundo. Nós podemos correr um risco muito grande de tomar uma série dessas na cabeça, pois até o jetski mesmo demorou mais de 15 minutos pra chegar no outside na primeira tentativa. Então, se rolasse o campeonato ia ser difícil para todos. Acredito que tomamos a melhor decisão de não arriscar nossas vidas nesse mar do jeito que está”.
A chamada para as últimas baterias do Oakley Saquarema Prime será na manhã de segunda-feira e todos esperam concluir a competição, já que na terça-feira começa a janela do Super Surf World Prime de Imbituba, Santa Catarina.
O tradicional torneiro da nova geração australiana disputada na praia de Trigg Point, na cidade de Perth, foi encerrado com dois campeões inéditos na praia australiana. Philippa Anderson e Matt-Lewis Hewitt levaram o troféu pra casa e já pensam na próxima etapa.
Philippa não começou a competição como favorita, principalmente porque Felicity Palmateer e Dimity Stoyle, a campeã do torneio feminino nas edições de 2009 e 2010 e a campeã da primeira etapa junior do ano, respectivamente, estavam dispostas a continuar a boa fase. Entretanto Philippa foi beneficiada pela eliminação de Felicity nas quartas de finais, se encontrando somente com Dimity nas finais, uma bateria de ondas fracas em que a sorte estava do seu lado.
Já na competição masculina, o grande vencedor foi Matt-Lewis Hewitt, que já havia vencido a primeira etapa junior do ano em Bells Beach, Austrália. Matt teve um rendimento estavél durante toda a competição chegando com méritos a final, onde bateu de frente com uma pedreira. Seu adversário era Garrett Parkes, campeão este ano da etapa junior disputada em Tuamotu, Tahiti. Em uma bateria entre campeões era lógico que seria acirrada, mas Matt sagrou-se campeão.
Depois do adiamento do Oakley Saquarema Prime na sexta-feira, os surfistas voltaram para a praia de Itaúna e disputaram mais 21 baterias neste sábado, completando o torneio até o round não eliminatório em que as baterias são formadas por 3 atletas e um se classifica diretamente para as quartas de finais.
No round dos 24 alguns momentos foram marcantes para o resultado do campeonato. O primeiro deles foi a eliminação de Jadson André, surfista da elite mundial e um dos favoritos ao troféu. Acontecimento semelhante viveu Julian Wilson ao assistir o brasileiro Junior Faria fazer sua mala com uma nota 9,23, a melhor do dia. Porém outro fato faria com que a torcida brazuca se sentisse mais feliz, e Jesse Mendes foi o protagonista. Isso porque no último evento prime disputado na Califórnia, o Lowers Trestles, Jesse Mendes foi eliminado nas semifinais pelo americano Tanner Gudauskas, que por feito do destino entrou novamente no caminho de Jesse nesta etapa de Saquarema. Para a infelicidade da família Gudauskas, teve a revanche, o caçula dos também surfistas Patrick e Dane foi eliminado.
Na fase seguinte, um round não eliminatório, três surfistas brasileiros se classificaram direto para as quartas de finais, deixando para a repescagem os atletas que não tiveram boas atuações. Juntando-se a Jesse Mendes e Raoni Monteiro, o atual campeão do evento Willian Cardoso busca o bicampeonato da competição, um feito que se acontecer não será surpresa para ninguém, pois Willian se encaixou na onda da praia fluminense e ainda está invicto no torneiro.
O último dia da janela da competição será neste domingo e começará com as baterias da repescagem, onde Junior Faria e Gabriel Medina terão a chance de ir as quartas de finais.
Round dos 12: 1: 12.70 Yadin Nicol (AUS) x 12.16 Cory Lopez (USA) x 11.24 Lincoln Taylor (AUS) 2: 11.17 Raoni Monteiro (BRA) x 11.00 Junior Faria (BRA) x 9.10 Gabriel Medina (BRA) 3: 13.33 Willian Cardoso (BRA) x 8.67 A. Robertson (AUS) x 5.10 Kai Otton (AUS) 4: 11.70 Jessé Mendes (BRA) x 11.00 Damien Hobgood (USA) x 1.83 Adam Melling (AUS)
Repescagem: 1: Cory Lopez (USA) x Gabriel Medina (BRA) 2: Lincoln Taylor (AUS) x Junior Faria (BRA) 3: Adam Melling (AUS) x Adam Robertson (AUS) 4: Damien Hobgood (USA) x Kai Otton (AUS)
Surfistas renomados, bodyboarders e amantes das ondas e da natureza irão se reunir no próximo sábado, 28 de maio, na praia peruana de Señoritas, distrito de Punta Hermosa. O encontro é a favor da campanha "Esta ola es mía" e tem o intuito de protestar e tentar agilizar a regulamentação da lei de proteção das praias peruanas, que nos últimos anos estão sofrendo impactos com as consequencias do progresso, já que projetos milionários estão se instalando e colocando-as em perigo.
Ondas importantes como as de Cabo Blanco, La Herradura e Pacasmayo já sofrem com a criação de estradas, clubes de Iate e plataformas petrolíferas, preocupando toda uma nação que acredita no surf como um esporte que proporciona a melhoria da qualidade de vida dos peruanos.
A iniciativa será durante as finais da competição Quiksilver ISA World Junior Championships, promovida pela International Surfing Association (ISA), instituição de surf que mantém um calendário diferenciado da ASP.
Sexta-feira de chuva, frio, ventos fortes e ondas pequenas na praia de Itaúna para a continuação do Oakley Saquarema Prime, condições estas que não estão de acordo com o status da competição, que se elevou a categoria Prime justamente por ao longo da história oferecer ondas excelentes aos competidores.
Durante o dia foram realizadas três chamadas com objetivo de pelos menos terminar o round de 48 atletas, mas em todas a direção de prova avaliou que não era possível prosseguir com a competição. As previsões apontam que sábado um novo swell entra na região formando ondas de 2 a 3 metros, possibilitando um surf de melhor qualidade. A chamada na manhã de sábado será às 7:00, horário local.
Que a Austrália é o berço do surf mundial não é novidade pra ninguém, mas poucos sabem que só chegaram a essa posição porque valorizam a formação de novos surfistas através de ligas regionais, onde os atletas teem a oportunidade de aprimorar o surf e ainda ganhar prêmios em dinheiro.
A nova geração do esporte australiano agora foca a atenção no tradicional Chill Pro Junior 2011, que será realizado entre 27 e 29 de maio na praia de Trigg Point, Perth, e terá status 5 estrelas para a competição masculina e 3 estrelas para a feminina, ambas válidas pela prestigiada ASP Australasian Pro Junior Series.
A competição já foi vencida em anos anteriores por Stuart Kennedy e pelos irmãos Owen Wright e Tyler Wright, que hoje integram a elite do surf mundial. A edição passada foi vencida por Jack Freestone e Felicity Pamateer, talentosa surfista que já foi convidada a participar de etapas do WCT e busca esse ano mais um título junior para a carreira.
O mar começou o dia com ondas razoáveis aos pés da colina da Igreja de Nazaré, em Saquarema, onde foram disputadas o restante das baterias do round 1 e algumas do round de 48 atletas do Oakley Saquarema Prime. A passividade das ondas parece ter contagiado os brasileiros integrantes do WCT que caíram no mar no período da manhã, já que Minerinho e Alejo Muniz foram eliminados e agora irão esperar a etapa de Imbituba, Santa Catarina. Para o bem do Brasil ainda nesta primeira fase se classificaram Willian Cardoso, Jesse Mendes e Miguel Pupo.
A tarde chegou, começaram as baterias do round de 48 surfistas, e para manter o Brasil vivo e com boas chances na competição os brazucas começaram a mostrar um trabalho de equipe. Os que não tinham a companhia de um compatriota na água teve que consquistar a classificação na raça, caso de Simão Romão. O poder de equipe dos brasileiros começou a ser mostrado na bateria entre Jadson André, Raoni Monteiro, Leandro Bastos e Matt Wilkinson, ou seja, três brasileiros contra um australiano. Em vários momentos da bateria era visível a marcação coletiva dos brasileiros sobre o aussie, que com a pressão não conseguiu passar, deixando a classificação para Jadson e Raoni.
Em outra bateria, a revelação do surf nacional Gabriel Medina se juntou a Junior Faria para tentar bater o americano Patrick Gudauskas e o autraliano Nic Muscroft. Gabriel ficou a cargo da marcação sobre Gudauskas e Junior sobre Muscroft, estratégia que acabou levando a dupla brazuca para a próxima fase. Estratégia essa que não deu tão certo para Pedro Henrique e Jihad Khodr, isso porque na bateria estava o dono da melhor nota do dia, o talentoso representante da nova geração australiana Julian Wilson, que deixou apenas Pedro avançar no torneio.
Em seu primeiro dia da janela de competição o Oakley Saquarema Prime teve o início adiado devido às condições do mar e à expectativa de ondas melhores nesta quarta-feira. Hoje novamente raiou o sol na praia de Itaúna, e a primeira vista as ondulações eram decepcionantes, tanto que a direção da prova resolveu fazer uma chamada para o evento somente às 11:30, horário local. Decisão acertada, a partir dessa hora a maré melhorou e foi possível disputar 11 baterias do primeiro round do torneio.
Os atletas integrantes do WCT, elite do surf mundial, teve grande vantagem no resultado até entao, pois com exceção do brasileiro Heitor Alves todos se classificaram para a etapa seguinte, que a exemplo da primeira constitui-se de baterias de 4 surfistas onde 2 se classificam.
Os destaques do dia foi a performance marcante de Jadson André, que obteve a maior soma de notas, a eliminação da promessa norte americana Kolohe Andino e a bateria disputada por Gabriel Medina, Jean da Silva e Jihad Khodr. A revelação do surf brazuca Gabriel Medina fez parecer que o surf é fácil como andar de bicicleta e não deu chances para os adversários. Jean é o atual campeão brasileiro e Jihad também já foi campeão brasileiro e integrou o WCT. A disputa entre os dois foi acirrada até o minuto final da bateria, mas a nota 8,23 de Jihad definiu o resultado.
A chamada para a continuação da competição será nesta quinta-feira às 7:00, horário local, e com a participação de Adriano de Souza já na primeira bateria do dia.
Elas são belas, talentosas, corajosas e como se não bastasse, agora também são protagonistas e estrelas de filme. Estamos falando de um grupo de mulheres, surfistas profissionais, que a partir da iniciativa do seu patrocinador estreiam hoje o "Leave a Message", um filme de surf feminino que pretende mostrar o ambiente fora das competições e as atitudes da nova geração que está mudando o esporte.
Apresentado um surf agressivo e progresivo, a americana Lakey Peterson, a australiana Laura Enever e as autralianas Monyca Byrne-Wickey, Malia Manuel, Coco Ho e Carissa Moore, esta última atual líder do ranking do surf feminino, passaram dois anos viajando juntas e explorando ondas em picos na Austrália, Califórnia, Hawaii, México, Costa Rica e Indonésia.
Com as competições femininas cada vez mais agradando os aficionados por surf, em um ambiente em que as expectativas giravam somente em torno dos garotos, as musas veem conquistando a adimiração de espectadores, imprensa e demais atletas pelo estilo inovador. "Eu quero levar o surf entre as mulheres para o próximo nível. O ideal para mim seria fazer rodeo flips, uns aéreos loucos, é isso que eu estou tentando alcançar.", afirma Lakey Peterson.
A expectativa da Nike 6.0, patrocinador das atletas, é definir inovação e criatividade em esportes radicais, juntando-se às pretensões das atletas, que de acordo com Malia Manuel " seria que as pessoas vissem que somos 6 meninas que amam surfar, este é o nosso estilo de vida e eu acho que quando você ama uma coisa, tem que se entregar".
"Leave a Message" está disponível para download a partir de 24/05 no site oficial da Nike. 6.0.
A etapa da divisão de acesso do surf mundial promete fazer um espetáculo na praia de Itaúna, em Saquarema, estado do Rio de Janeiro. O Oakley Saquarema Prime tem a data marcada para começar dia 24/05, e sua janela de competição vai até 29/05.
A proximidade de tempo entre a etapa do WQS com o término da etapa do WCT, disputada na cidade do Rio de Janeiro na última semana, instigou vários atletas da elite mundial a permanecerem em solo fluminense e darem o ar da graça na competição de acesso, elevando o nível do torneio e fazendo com que os número de estrangeiros seja grande. Para se ter idéia, dos 96 surfistas que disputarão o troféu, 58 são estrangeiros e 38 são brasileiros.
Matade dos surfistas do WCT tem participação confirmada, destaque para os australianos Julian Wilson e Josh Kerr, os irmãos norte americanos Damien e CJ Hobgood, o tahitiano Michel Bourez e o português Tiago Pires. Além disso a competição contará com o brazuca sensação e atual número 1 da elite do surf mundial, Adriano de Souza, o Mineirinho, que espera ter o apoio da torcida para conquistar mais um título em mares brasileiros, a exemplo do Billabong Rio Pro.
A praia da Barra da Tijuca veio abaixo nesta sexta-feira de sol na capital carioca, graças ao emocionante título histórico de Adriano de Souza, o Mineirinho. Além de manter o troféu nas mãos do Brasil, já que Jadson André foi o vencedor da edição anterior, a vitória no Billabong Rio Pro fez com que pela primeira vez na história um surfista brasileiro ocupasse o topo do ranking do WTC.
Disputando a repescagem na quarta bateria do dia, Adriano enfrentou Michel Bourez, algoz de seu amigo Jadson André, que foi eleiminado pelo tahitiano em rounds anteriores. Bourez ao voltar de um floater incrível se contundiu, tendo que abandonar a bateria e deixando o caminho livre para Mineirinho ir às quartas de finais. A partir daí os espectadores começaram a ver um Mineirinho competente, sortudo e um pesadelo para os autralianos, que eram maioria na competição. Nas quartas e nas semifinais bateu de frente com os aussies Owen Wright e Bede Durbidge, eliminando-os em baterias de ondas fracas, mas que com sorte também não vieram a favor dos australianos quando estavam com a prioridade.
Na final iria ter que encarar uma pedreira, Taj Burrow, que até então estava invicto no torneio e tinha um retrospecto bastante favorável em relação ao brasileiro. Em seis confrontos entre eles, o australiano já tinha cinco vitórias, contra apenas uma do brazuca.
A praia estava lotada quando começou a bateria final, e a vibração da torcida influênciou diretamente nos resultados. Taj iniciou pegando uma boa onda de nota, 7,00, forçando Mineirinho a dar o troco com uma nota 6,50, para depois arrancar o grito da galera com a melhor nota da bateria, uma nota 8,00. Taj valia da prioridade e ficava no outside esperando a onda perfeita, mas quando viu o brazuca trocar sua nota mais baixa por um 7,63 parece que o australiano se desesperou. As ondas passavam e ele não conseguia escolher as que possibilitavam boas manobras e caia em praticamante todas. Pois bem, não havia mais tempo para a recuperação de Taj, e de dentro da água Mineirinho já começva a chorar ao ouvir a contagem regressiva da galera, que também explodia de emoção nas areias da Barra da Tijuca. Adriano de Souza levou para a casa a premiação de 100.000 dólares, além do marco feito na história do surf brasileiro, sendo o primeiro surfista canarinho a liderar o ranking do circuito mundial de surf profissional.
Round 5 - repescagem: 1. Bobby Martinez (EUA) 14,60 x 12,63 Damien Hobgood (EUA) 2. Jeremy Flores (FRA) 12,60 x 11,63 Daniel Ross (AUS) 3. Bede Durbidge (AUS) 13,43x 12,63 Raoni Monteiro (BRA) 4. Adriano de Souza (BRA) 10,73 x 7,90 Michel Bourez (TAH)
Quartas de finais: 1. Taj Burrow (AUS) 16,26 x 14,43 Bobby Martinez (EUA) 2. Jeremy Flores (FRA) 15,60 x 12,17 Joel Parkinson (AUS) 3. Bede Durbidge (AUS) 16,03 x 6,27 Josh Kerr (AUS) 4. Adriano de Souza (BRA) 14,23 x 14,10 Owen Wright (AUS)
Semifinais: 1. Taj Burrow (AUS) 16,27 x 10,50 Jeremy Flores (FRA) 2. Adriano de Souza (BRA) 9,00 x 8,40 Bede Durbidge (AUS)
Final: 1. Adriano de Souza (BRA) 15,63 x 12,17 Taj Burrow (AUS)
Após a eliminação de grandes favoritos no round 3 , parece que acabou as "zebras" no Billabong Rio Pro. O quarto round da competição foi um show a parte dos australianos, que representando seu país são maioria no WCT.
Na primeira bateria Taj Burrow se classificou com folga para as quartas de finais, deixando a adrenalina para a bateria seguinte, onde se enfrentaram Jeremy Flores, Joel Parkinson e Bobby Martinez. O fracês Jeremy logo nos primeiros minutos colocou pressão pra cima dos outros competidores ao conseguir uma nota 8,50, para mais tarde conseguir outra excelente nota, um 8,03. Bobby Martinez foi apático nesta bateria, Parko era então o responsável por tentar tirar a liderança do francês. O término da bateria estava chegando e o australiano tricampeão da Tríplice Coroa havaiana e atual vice líder do ranking precisava de uma nota superior a 9,03, considerada alta no circuito mundial. Quando a maioria dos espectadores davam a bateria por encerrada, no minuto final Parko rema para uma onda sensacional e consegue uma nota 9,73, a maior da competição até o momento, superando as notas de Michel Bourez.
Owen Wrigth e Josh Kerr, que apresentou aéreos incríveis, também se classificaram direto para as quartas de finais da competição, formando um pelotão de aussies respeitável e colocando os brazucas Adriano de Souza e Raoni Monteiro na repescagem.
Pela primeira vez no Billabong Rio Pro o torneio masculino está sendo disputado na sede principal do evento, a praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A manhã começou como esperado, com o experiente australiano Taj Burrow e o francês Jeremy Flores vencendo suas bateria contra adversários sem muita expressão no WCT. Porém não demorou muito para as "zebras" começarem a aparecer, o decacampeão mundial Kelly Slater foi eliminado pelo seu compatriota Bobby Martinez, logo após Jordy Smith também fez sua mala, despachado pelo australiano Josh Kerr. Como se não bastasse, nas últimas duas baterias do round 3, o atual campeão da etapa brasileira Jadson André e o bicampeão mundial Mick Fanning foram surpreendidos e deram adeus a competição. Jadson foi eliminado diante do show de surf do tahitiano Michel Bourez, que até então conseguiu as duas maiores notas em todo o torneio, 9,70 e 9,40. Já Mick Fanning caiu diante do brasileiro Raoni Monteiro, que conseguiu dropar em uma onda semelhante a de Bourez, porém com um tamanho menor.
Outro brasileiro classificado é Adriano de Souza, o Mineirinho, que mandou de volta para a Florida o americano campeão mundial de 2001, CJ Hobgood.
O round 4, que não é eliminatório, será disputado da seguinte maneira:
1. Taj Burrow (AUS), Damien Hobgood (EUA), Daniel Ross (AUS) 2. Jeremy Flores (FRA), Joel Parkinson (AUS), Bobby Martinez (EUA) 3. Josh Kerr (AUS), Adriano de Souza (BRA), Bede Durbidge (AUS) 4. Owen Wright (AUS), Michel Bourez (TAH), Raoni Monteiro (BRA)
Na repescagem do Billabong Rio Pro, que teve início nessa manhã de quarta-feira no Arpoador, zona sul do Rio de Janeiro, os favoritos que decepcionaram no round 1 voltoram a mostrar o ótimo surf e não deram chances aos seus adversários.
O sulafricano Jordy Smith começou bem a primeira bateria do dia ao eliminar o convidado do evento, o jovem brasileiro Peterson Crisanto. A exemplo de Jordy, os favoritíssimos Joel Parkinson, CJ Hobgood e Adriano de Souza também se classificaram. Mineirinho caiu na água em um duelo brazuca com outro convidado do evento, o veterano catarinense Ricardo Santos, que viu o atual quarto colocado do ranking fazer uma soma de 16,43, a segunda maior da competiçao até o momento ficando atrás apenas de CJ Hobgood, um 16,50 conquistado neste segundo round. Os brasileiros Raoni Monteiro e Heitor Alves, após vencerem suas baterias se juntam a Mineirinho e Jadson André no round 3, buscando boas colocações para o surf canarinho.
Assim como Kelly Slater no dia de ontem, as maiores notas do dia também foram 9,0, obtidas pelos autralianos Joel Parkinson e Adam Melling. O round 3 que tem a previsão de cair na água amanhã cedo ficou da seguinte maneira:
1. Taj Burrow (AUS) x Cory Lopez (EUA) 2. Damien Hobgood (EUA) x Heitor Alves (BRA) 3. Adrian Buchan (AUS) x Daniel Ross (AUS) 4. Jeremy Flores (FRA) x Adam Melling (AUS) 5. Joel Parkinson (AUS) x Kieren Perrow (AUS) 6. Kelly Slater (EUA) x Bobby Martinez (EUA) 7. Jordy Smith (AFS) x Josh Kerr (AUS) 8. Adriano de Souza (BRA) x CJ Hobgood (EUA) 9. Bede Durbidge (AUS) x Patrick Gudauskas (AUS) 10. Owen Wright (AUS) x Taylor Knox (EUA) 11. Michel Bourez (TAH) x Jadson André (BRA) 12. Mick Fanning (AUS) x Raoni Monteiro (BRA)
Finalmente a elite do surf masculino iniciou a competição. Após 6 dias da abertura da janela do Billabong Rio Pro, a direção de prova resolveu colocar os surfistas no mar, mas não na sede principal da competição, a sede alternativa do Arpoador foi a escolhida por ter melhores condições de ondas nesta manhã de terça-feira.
O round 1 do torneio foi concluido,e com algumas surpresas a torcida brasileira que lotou a praia não saiu muito satisfeita, uma vez que dos nove brasileiros na competição apenas Jadson André se classificou direto para a terceira fase ao derrotar o australiano Bede Durbidge e o norte americano Gabe Kling. Alguns favoritos também não conseguiram encaixar suas manobras nas ondas do "Arpex" e terão uma outra chance na repescagem, como foi o caso do brazuca Adriano de Souza, o mineirinho, e também o atual vice campeão mundial Jordy Smith e o atual vice líder do ranking Joel Parkinson.
Mas nem tudo foi decepção para a torcida, quem foi à praia da zona sul do Rio para ver o decacampeão mundial Kelly Slater, apreciou diante dos olhos a melhor onda do torneio até agora, uma nota 9,00, mas se engana quem pensa que a bateria foi fácil. O garoto prodígio da Austrália e candidato ao prêmio de melhor estreiante no WCT, Julian Wilson, fez o careca penar e nadar muito atrás das ondas que ofereciam melhores condições de surf. Os aussies Taj Burrow e Mick Fanning, a exemplo de Slater, também confirmaram o favoritismo em suas baterias e já estão no round 3.
A chamada para o round 2 do Billabong Rio Pro acontecerá nesta quarta-feira às 8:00, horário local, e terá 8 brasileiros buscando a classificação:
1: Jordy Smith (AFS) x Peterson Crisanto (BRA) 2: Bede Durbidge (AUS) x Igor Morais (BRA) 3: Michel Bourez (TAH) x Simão Romão (BRA) 4: Adriano de Souza (BRA) x Ricardo Santos (BRA) 5: Joel Parkinson (AUS) x Kai Otton (AUS) 6. Matt Wilkinson (AUS) x Bobby Martinez (EUA) 7: Kieren Perrow (AUS) x Gabe Kling (EUA) 8: Chris Davidson (AUS) x Josh Kerr (AUS) 9: Tiago Pires (POR) x Raoni Monteiro (BRA) 10: CJ Hobgood (EUA) x Julian Wilson (AUS) 11: Heitor Alves (BRA) x Dusty Payne (HAV) 12: Adam Melling (AUS) x Alejo Muniz (BRA)
Neste domingo de sol no Rio de Janeiro as garotas do WCT foram para as ondas da Barra da Tijuca, onde surfaram em ondas consideradas razoáveis e concluiram a competição feminina do Billabong Rio Pro.
Iniciando no round 3 as atuais três primeiras colocadas do ranking, Carissa Moore, Sally Fitzgibbons e Tyler Wright, avançaram para as quartas de finais na companhia de Laura Enever, que mandou para a repescagem a tetracampeã mundial Stephanie Gilmore e a "Princesa do Hawaii" Coco Ho.
No round 4 começou a aparecer o ótimo surf das veteranas do circuito, Gilmore e Silvana Lima, que mais adiante também se classificariam para as seminifinais, derrotando nas quartas de finais as australianas Tyler Wright e Laura Enever, respectivamente. A maior nota da competição também aconteceu nesse round, e ficou a cargo da norte americana Courtney Conlogue, que tirou uma nota 9,00 não dando espaços para uma reação da havaiana Alana Blanchard.
Nas quartas de finais nada de surpresas, apesar de enfrentarem baterias difíceis as favoritíssimas Carissa Moore e Sally Fitzgibbons se classificaram, juntando-se a Silvana Lima e Stephanie Gilmore.
A fase de Carissa e Sally realmente impressiona, ambas despacharam suas adversárias nas semifinais e voltaram a se encontrar numa final de etapa do WCT, a terceira entre elas em cinco etapas do circuito. A havaiana que chegou em todas as finais do ano foi para a água com o retrospecto negativo em relaçao à australiana, que venceu as duas finais anteriores. Porém Carissa anotou duas excelentes notas, incluindo um 8,10 que foi a maior da bateria, se preocupando a partir daí em apenas marcar sua "inimiga íntima" até o término, já que as duas são boas amigas fora do mar. Sally ainda conseguiu pegar boas ondas, mas nada que tirasse da garota do Hawaii mais um título de etapa do WCT, confirmando a liderança do ranking que já estava em sua posse.
Depois do adiamento do início das competições no primeiro dia da janela e da disputa dos rounds 1 e 2 do torneio feminino no segundo dia, a direção da prova volta a adiar a entrada da elite do surf masculino na praia da Barra da Tijuca. O terceiro dia do evento amanheceu chuvoso e com ondas pequenas, o que não é propício para a realização de um surf de qualidade. A decisão foi tomada pelo diretor da prova Daniel Friedman, em conjunto com o representante dos atletas Kieren Perrow. A nova chamada será na manhã de sábado às 7:00, horário local.
Para amenizar a expectativa de ver os grandes surfistas do mundo em ação nas praias cariocas, abaixo um video produzido pela Nike 6.0 Surf, em que o free surfer Pedro Scooby mostras os principais picos da "Cidade Maravilhosa".
No segundo dia da janela do Billabong Rio Pro foram elas que deram o ar da graça. As garotas cairam cedo na água e concluiram os rounds 1 e 2 da competição na Barra da Tijuca, região oeste do Rio de Janeiro.
No primeiro round nenhuma surpresa, o favoritismo da havaiana Carissa Moore e das australianas Sally Fitzgibbons, Stephanie Gilmore e Tyler Wright foi confirmado, passando sem maiores dificuldades para o round 3 do torneio. As representantes sulamericanas Silvana Lima e Sofia Mulanovich também fizeram bonito e avançaram.
Na respescagem a primeira bateria deu a impressão de que as disputas seriam acirradas, pois a loiríssima Laura Enever mandou de volta pra Austrália a compatriota Claire Bevilacqua por uma diferença de apenas 1,80 pontos. Porém a impressão não se confirmou nas demais baterias, com atuãções fracas a big rider brazuca Maya Gabeira foi eliminada da competição, junto com as também brasileiras Suelen Naraisa e Andrea Lopes.
O destaque do round 2 foi a havaiana Alana Blanchard. A musa da equipe Rip Curl que nas etapas anteriores da temporada ainda não tinha passado do round 2, espantou os fantasmas e se classificou, sempre mostrando sua boa forma e um "brazilian biquini" que deixou vários marmanjos boquiabertos na areia.
A tetracampeã do XXL, o “Oscar” das ondas gigantes, Maya Gabeira, foi convidada pelo seu patrocinador a participar da etapa carioca do WCT. Maya se juntará a Silvana Lima e terá a oportunidade de mostrar que também sabe surfar marolas. A bela surfista já conhece as ondas da Barra da Tijuca e do Arpoador, já que quando não está em sua residências na California, treina nessas praias do Rio.
Através de convite também, o Brasil terá mais um atleta no torneio masculino. O jovem Peterson Crisanto irá colocar as quilhas na água ao lado de Adriano de Souza, Jádson André, Heitor Alves, Alejo Muniz e Raoni Monteiro.
Depois de 10 anos sem sediar alguma etapa do WCT World Tour, o Rio de Janeiro volta à elite do surf mundial nas praias da Barra da Tijuca e do Arpoador durante os dias 11 a 22 de maio. A etapa brasileira que já há alguns anos estava acontecendo em Imbituba, litoral de Santa Catarina, foi transferida pra capital carioca com grandes expetativas.
A quinta etapa do torneio feminino e a terceira do torneio masculino do WCT, patrocinadas pela Billabong, agitará as praias com um show de surf de alta performance.
O verde e amarelo teve destaque na etapa californiana de Trestles do WQS, divisão de acesso do surf mundial e vitrine para a nova geração do surf. O Nike Lowers Pro, nome do evento, foi praticamente uma passarela para a nova geração do surf brasileiro desfilar. Acompanhados dos surfistas já integrantes do WCT, Heitor Alves, Alejo Muniz e Jádson André, os novos nomes das ondas canarinhas fez bonito na competição, destaque para Jesse Mendes, Gabriel Medina, Thiago Camarão e Miguel Pupo, o campeão do torneio.
Para se ter uma ideia do domínio brasileiro, dos 12 surfistas remanescentes no quarto round da competição, 8 eram do país tropical. Com tantos brasileiros nas ondas era inevitável que compatriotas se enfrentassem, o que acarretou na eliminação de alguns favoritos, como o talentoso Jádson André.
Entretanto, outro brazuca roubou a cena, o promissor Miguel Pupo chegou a final depois de derrotar Thiago Camarão e bateu de frente com o surfista local Tanner Gudauskas, irmão mais novo dos também surfistas Dane e Patrick Gudauskas, este último eliminado do torneio em rounds iniciais por Gabriel Medina. Miguel Pupo superou a pressão dos torcedores locais e fez a bandeira do Brasil aparecer no topo, para delírio dos outros surfistas brasileiros e amigos de Pupo que estavam em território americano.
A garota havaiana que é a sensação do torneio feminino do WCT World Tour mostrou que veio para ficar e competir pelo título mundial. Depois do título na primeira etapa e dos vice campeonatos nas etapas seguintes, Carissa Moore levou pra casa o troféu da quarta etapa do circuito, realizada em Dee Why, nos arredores de Sydney, Austrália.
Beneficiada pela derrota nas semi finais da até então algoz, Sally Fitzgibbons, Carissa entrou para a bateria final com a possibilidade de assumir a liderança do ranking feminino na temporada. E foi justamente isso que aconteceu na bateria contra a peruana campeã mundial de 2004, Sofia Mulanovich.
Carissa encerra a perna australiana das competições na liderança e com totais condições de chegar ao título do WCT.
Depois de um terceiro lugar na Gold Coast e do título em Bells Beach, Sally Fitzgibbons confirmou sua excelente fase na terceira etapa do WCT feminino, sediada na praia de Taranaki, Nova Zelândia.
A australiana simplesmente humilhou a havaiana Coco Ho nas semi finais, deixando a filha do lendário Michael Ho pegar apenas uma onda, que rendeu no máximo uma nota 0,80 até a final da bateria. Na final, a exemplo da final de Bells, novamente Carissa Moore estava no seu caminho. Nada que preocupasse Sally, que fez uma soma de 16,00 pontos contra uma soma de apenas 6,89 da havaiana sensação do circuito mundial.
A segunda etapa do WCT World Tour foi marcada por ondas perfeitas e pela comemoração dos 50 anos do evento, realizado sempre na praia de Bells Beach, sudeste da Austrália e pertencente a um parque de proteção ambiental.
O experiente australiano Joel Parkinson foi o grande vencedor do torneio masculino, derrotando na final o seu grande amigo e compatriota Mick Fanning, campeão mundial em 2007 e 2009, e sempre figurando entre os 5 melhores surfistas do mundo. Joel na sua última onda da bateria final, fechou com chave de ouro sua participação ao conseguir uma nota 10 com um tubo e um floater gigantesco.
Já no torneio feminino, a grande vencedora foi a também australiana Sally Fitzgibbons. Surfando em alto nível desde a primeira bateria do evento, a garota de apenas 20 anos deixou em situação de combinação a maioria de suas adversárias e levantou sem constestações o sino de Bells, troféu tradicional e desejado por todas os surfistas do mundo.
Enquanto todos esperavam por mais uma vitória da tricampeã Stephanie Gilmore em águas australianas no Roxy Pro 2011, na Gold Coast, quem roubou a cena foi a estreiante no WCT World Tour, Carissa Moore.
A havaiana de 18 anos original de Honolulu, capital do Hawaii, desbancou a legião de australianas e derroutou na final a também estreiante Tyler Wright, de 17 anos e irmã do também sufista Owen Wright, integrante da elite mundial do surf masculino.
O americano 10 vezes campeão mundial de surf, Kelly Slater, não cansa de mostrar suas habilidades nas etapas do WCT World Tour, o circuito mundial de surf profissional que reúne a elite do esporte.
Dessa vez, Slater já apresentou suas credencias, que já não são poucas, logo na primeira etapa do WCT, realizada na Gold Coast, nordeste da Austrália e reduto de grandes surfistas que participam do mesmo campeonato. A praia de Snapper Rocks foi o palco das manobras do decacampeão, que na semi final e final derrotou o português Tiago Pires e o experiente australiano Taj Burrow, respectivamente.
